sexta-feira, 28 de novembro de 2008

1ª Assembléia da COCCAR

No próximo sábado (29-11), a COCCAR - Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte realiza Assembléia-Geral Ordinária Nº 1/2008, às 15h, no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (MISC), na Rua Voluntários da Pátria, 75, Cuiabá-MT.

Na pauta, apresentação da Cooperativa aos novos cooperados/demais interessados; prestação de contas parcial; atualização de matrículas e regularização das pendências e planejamento para o exercício 2009.

A Cooperativa de Comunicação Cultura e Arte é uma idealização de vários coletivos, com objetivo de preencher uma lacuna no trabalho artístico do Estado - a legalização das empresas culturais.

Saiba mais sobre a COCCAR: http://coccar.ning.com/

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Circulação de Idéias



Nossos amigos do Teatro Fúria comemoram 10 anos de carreira com uma série de eventos: apresentações teatrais, oficinas, mostra de curtas regionais, leitura dramatizada e música.

Não dá pra perder, confiram: http://www.metaestudio.net/circulacaodeideias/

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Minhocão do Pari na MITI



O Minhocão do Pari é um espetáculo que apresenta de forma interativa, lúdica e utilizando teatro com bonecos, a história de duas crianças cuiabanas que, numa pesquisa para a escola, acabam encontrando um antigo livro encantado que conta a lenda do Minhocão do Pari. Com muita música, magia e brincadeiras o mistério do surgimento do Minhocão se revelará para as crianças.





Data: 08 de outubro (quarta-feira)
Horário: 9h
Local: Teatro do Liceu Cuiabano
Ingresso: 1 brinquedo usado em bom estado

Mostra Internacional de Teatro Infantil

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Niver da Confra

Em 25 de setembro de 2004 surgiu a Confraria dos Atores. A princípio a companhia era formada por mais de uma dezena de pessoas, todas egressas do Pessoal do Ânima. Com o tempo o número de integrantes foi mudando. Alguns saíram para se dedicar a outros empregos, outros se juntaram a nós durante o caminho, até que chegamos ao grupo atual formado por: Benone Lopes, Emanuel Vitor, Jan Moura, Karina Figueredo e Talita Figueiredo. Gostamos de incluir também o nome do Luciano Paullo, pois, apesar de afastado das atividades teatrais devido ao seu trabalho como professor, é só chamá-lo que ele vem correndo pra dar uma mãozinha.

Apesar de 4 anos ser pouco tempo, já conquistamos diversos amigos e parceiros que têm colaborado conosco em nosso trabalho. Agradecemos a todos que nesses 4 aninhos influenciaram a nossa história: público, ex-integrantes, parceiros de trabalho, parceiros de farra, família etc.
E que venham muitos aniversários ainda!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

2ª MITI


A MITI – 2ª Mostra Internacional de Teatro Infantil de Cuiabá é direcionada ao público infantil e infanto-juvenil e vem para atender aquela premissa básica de que é na infância o momento mais propício para se estimular o aprendizado e o desenvolvimento de qualquer habilidade. E, no caso de uma atividade artística como o teatro, o fato da criança conviver com a arte nos primeiros anos pode ter um significado ainda mais marcante para a sua vida.

A 2ª MITI acontecerá de 06 a 12 de Outubro de 2008 com os seguintes programas:


1) SITISeminário Internacional de Teatro Infantil conta com a parceria dos profissionais das Artes Cênicas da América do Sul debatendo sobre o Tema "COMUNICAÇÃO E CONECTIVADADE NA AMÉRICA DO SUL".

2) MITI ESCOLAO objetivo é proporcionar aos estudantes da Rede Pública e Privada de Ensino de Cuiabá e Várzea Grande a oportunidade de irem ao teatro assistir espetáculos.

3) MOSTRATrata-se de apresentações teatrais de grupos do Brasil e de outros países da América do Sul, aberta ao público em geral com ações descentralizadoras que levam espetáculos a bairros periféricos, praças, salas de Teatro e instituições sociais de apoio a crianças.

4) OFICINAS - As oficinas serão direcionadas não apenas para o entretenimento, possibilitando futuramente a geração de emprego e renda a esses aprendizes. Outro ponto importante é a qualificação dos artistas e educadores que trabalham com a linguagem infantil, onde as oficinas técnicas serão ministradas por profissionais renomados do Teatro Infantil da América do Sul.

5) PROJETO DE MONTAGEM (ESTRÉIA DE ESPETÁCULO)A MITI terá um grande papel de formação, pois é uma incentivadora da produção teatral infantil, que possibilita uma bolsa–incentivo para uma companhia ou artista desenvolver um trabalho de pesquisa e apresentá-lo em Outubro durante a Mostra.

6) MITI AMBIENTAL - Realizaremos uma ação de conscientização nas Escolas Públicas e Privadas de ensino básico e fundamental, através do tema "A Borboleta quer abraçar o lugar onde vivo", com desenhos feitos em aquarela, colagens e criação de borboletas com diversos materiais recicláveis como jornais, papelão, plásticos entre outros. O projeto relaciona a visão da criança com a poluição, limpeza urbana e preservação ambiental de uma forma prazerosa. Todos os materiais confeccionados serão expostos no Museu do Morro da Caixa D'água Velha, Parque Mãe Bonifácia e Pantanal Shopping no mês de Outubro como parte da programação da MITI.

7) LANÇAMENTO DE LIVROSEm parceria com editoras de Cuiabá, a MITI pretende difundir os livros com a temática infantil. Entrega de livros, Tardes de autógrafos, bate-papo com os autores, são algumas das ferramentas que utilizaremos para que todas as crianças participantes tenham acesso à leitura.

8) BRINQUEDO VALE INGRESSOTrocar um brinquedo usado pelo ingresso para assistir os espetáculos é mais uma contrapartida social da MITI. Disponibilizaremos os ingressos para serem trocados por brinquedos usados em bom estado e que serão doados em Novembro, para instituições de auxílio infantil como creches, orfanatos, hospitais infantis entre outros.


Maiores Informações: 3028-6285 / 8409-9630 contato@mostrainfantil.com.br

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sobre defensores e indefensáveis

De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, um dos significados da palavra “sindicato” é o seguinte: “associação, para fins de estudo, defesa e coordenação de seus interesses econômicos e/ou profissionais, de todos os que (na qualidade de empregados, empregadores, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais) exerçam a mesma atividade ou atividades similares ou conexas”.

Chamo atenção para a palavra “defesa” empregada na definição acima. Para mim sempre foi claro que o principal trabalho das entidades sindicais era relacionado à defesa dos interesses de seus representados. No entanto, o que se vê em relação ao Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Mato Grosso – SATED/MT é um pouco diferente. Neste caso, o que se observa com freqüência é o presidente do SATED/MT, Nestor Defletas, tendo que se defender de acusações e reivindicações feitas pelos próprios artistas da classe.

Lembro-me bem que em 2003, época em que eu fazia a transição do teatro amador para o mercado profissional, participei de encontros com diversas companhias de teatro que se mostravam insatisfeitas com a atuação do SATED/MT. As queixas, à época, diziam respeito à cobrança abusiva de taxas dos amadores, às ameaças de embargo de espetáculos e ao fato de que o dinheiro arrecadado pelo sindicato não retornava à classe em forma de benefícios como cursos de reciclagem e oficinas. Muito foi discutido e o assunto até chegou à imprensa, mas aos poucos o burburinho diminuiu. Desanimamos ao perceber o tamanho da burocracia que teríamos de enfrentar para eleger um novo representante no sindicato.

Mesmo não tendo nossas demandas atendidas naquele ano, eu e meus colegas seguimos em frente e acabamos por nos acostumar a trabalhar sem qualquer apoio do sindicato. Hoje podemos nos orgulhar por termos crescido bastante enquanto artistas e empreendedores. A cena cultural da cidade desenvolveu-se de lá pra cá com novos cursos, novas companhias e novos fóruns de debate que se abriram para nós. O Movimento de Teatro, fórum criado por artistas de teatro, por exemplo, destacou-se por ações como a criação da Mostra Curto-Circuito de Teatro e a participação direta na elaboração do mais novo Edital da Lei Municipal de Cultura de Cuiabá.

Porém, entre avanços e novos desafios, a questão da representatividade do nosso sindicato continuou pairando sobre nós. Dispostos a retomar o debate com a entidade, convidamos este ano Nestor Defletas a se reunir com a classe para discutir sobre a criação de uma tabela de preços para a categoria. Ele se dispôs a marcar uma reunião com o Movimento de Teatro, que logo tratou de definir a data, o horário, o local e convocou os interessados. Para nossa surpresa, quando tudo parecia acertado, dois dias antes da reunião, Nestor resolveu recuar do convite alegando que não havia sido comunicado de que se tratava de uma reunião do Movimento de Teatro e que dessa forma ficariam suprimidas a plenária da categoria e a pauta antes proposta.

Gostaria de dizer que fomos surpreendidos pelo ato cínico e desrespeitoso escolhido pelo nosso “representante” para fugir do debate, mas a verdade é que esse tipo de comportamento defensivo tem sido uma constante no trabalho de Nestor. Resta-nos, novamente como há cinco anos, dar continuidade aos nossos trabalhos sem a perspectiva de qualquer apoio do SATED/MT. Certamente estamos frustrados, mas nós artistas não esmoreceremos diante dessa resistência. Até porque, verdade seja dita, se por um lado o SATED/MT não nos representa de fato, por outro lado ele tem o mérito de provocar a união dos artistas. Digo isto, pois artistas de idades, estilos, linguagens e métodos variados fazem uníssono quando o assunto é a defesa dos interesses da classe contra as contradições e burocracias do nosso querido sindicato.

A atuação do próprio Movimento de Teatro e a criação da Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte – COCCAR são alguns sintomas de que a classe não está esperando de braços cruzados que as coisas melhorem sozinhas. A abertura de cooperativas, fóruns, associações, coletivos etc., sinaliza a busca da classe por mecanismos diversos de representação. Felizmente, o artista de artes cênicas de Cuiabá pode vislumbrar hoje um horizonte mais amplo de entidades abertas ao diálogo e comprometidas com o desenvolvimento do nosso mercado de trabalho. Diante dessa conjuntura não é de se admirar que muitos profissionais recusem-se a pagar as mensalidades do SATED/MT por entenderem que não há vantagem nenhuma na sindicalização.

É claro que os avanços são lentos e os percalços muitos, mas pela defesa de interesses coletivos e legítimos todo trabalho vale a pena. Com esse pensamento continuaremos avançando, sempre prontos para nos defender de quem quer que esteja atrapalhando o desenvolvimento de nosso trabalho, mesmo que isso signifique fazer oposição à entidade que deveria estar ao nosso lado nos auxiliando na defesa de nossas causas.

Talita Figueiredo

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

NEM VEM QUE NÃO TEM: O TEATRO QUE FAZ RIR E PENSAR


Matéria publicada na edição de setembro da Revista Espectador

Por MARCOS RELVAS*

Sou advogado na área empresarial há muitos anos e indignado com a burocracia estúpida que medra no Brasil associada a uma prática na área tributária que mais se aproxima de um estado feudal do que de um Estado Democrático de Direito que é o que diz a nossa Constituição Federal que deveríamos ser, venho tentando chamar a atenção da sociedade para se mobilizar contra essa situação que atrasa o desenvolvimento de nosso país e onera desnecessariamente a vida de cada cidadão.
Para tanto faço parte de ONG, atuo como voluntário na OAB/MT, fundei a Associação Mato-grossense de Contribuintes, escrevo artigos em sites e jornais, faço palestras, faço denúncias ao Ministério Público, movo ações no judiciário e observo que os assuntos burocracia, carga tributária e legislação fiscal são complexos, pouca gente se interessa e muito menos ainda compreende o alcance de minhas críticas.
Desta forma observo que não há mobilização, por falta de compreensão do tema e falta de percepção de que o prejuízo por essa inércia é de todos: empresários que vêem sua atividade ameaçada não empregam mais pessoas, deixam de gerar mais riquezas e todos pagam o preço desse tributo absurdo que é retirado da sociedade sem qualquer retorno digno.
Já sem saber que argumentos utilizar para demonstrar esse problema e quase desistindo da luta, pensei em produzir uma peça de teatro temática que pudesse abordar de forma sintética e engraçada uma parte desse assunto e quem sabe transmitir a questão por uma outra linguagem que pudesse atingir a consciência das pessoas.
Apesar do exotismo da idéia, principalmente partindo de um advogado que nunca teve outro contato com teatro a não ser como espectador, segui em frente, elenquei alguns tópicos que entendi que poderiam ser teatralizados (todos tirados de fatos reais) e após algumas tentativas com alguns grupos teatrais encontrei a Confraria do Atores.
De imediato se entusiasmaram com a idéia e rapidamente me apresentaram um projeto (muito bem feito por sinal) e traçamos um plano de ação. O grupo mergulhou num trabalho de pesquisa sobre o tema (que é árido até para advogados) e após alguns meses de troca de materiais, informações e reuniões saiu a primeira versão do texto teatral.
Fiquei surpreso quando fizemos a primeira oficina na sala de reuniões do meu escritório e após alguns ajustes no texto o grupo entendeu que já poderia começar a ensaiar a peça.
Passamos mais alguns meses para conseguir agendar a sala de teatro que entendíamos ser o melhor lugar para a estréia. Após a intervenção de alguns empresários finalmente conseguimos marcar a data.
Data marcada, comecei a busca de patrocinadores do material que seria utilizado no palco, figurino, assessoria de imprensa, material de divulgação, convites e outros detalhes.
Consegui quase tudo e o restante coloquei na conta do meu Escritório de advocacia sob o olhar cético, mas sem discordar da idéia, dos advogados associados.
Tive uma ajuda extraordinária dos estagiários do Escritório nas pessoas do Willian e do Valeriano que cuidaram de muitos detalhes e ajudaram na divulgação.
Tudo pronto e nem o pessoal da Confraria dos Atores muito menos eu sabíamos como seria a acolhida de um convite para uma peça como essa, já que esse tipo de trabalho temático e segmentado era uma novidade também para o grupo. Estávamos todos diante de uma grande e nova experiência.
Apesar do excelente trabalho de nossa assessora de imprensa, cedida pelo FOREMAT (Fórum dos Empresários de Mato Grosso), Sra. Honéia, minha expectativa era que se comparecessem cerca de 80 pessoas eu daria o trabalho como um sucesso.
Pois bem, o problema acabou sendo outro, porque o teatro ficou lotado, todos os 250 lugares, e ficaram mais de 70 pessoas para fora, razão pela qual conseguimos junto à administração mais uma apresentação em seguida para aqueles que de forma abnegada ficaram do lado de fora aguardando. Foi um prêmio para todos nós essa acolhida.
Melhor que isso foi acompanhar na saída das duas apresentações os elogios pela iniciativa e principalmente a alegria de empresários, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, funcionários públicos e toda gama de profissionais relatarem o quanto se divertiram e o quanto foi ilustrativo para se compreender a problemática abordada.
Parece que finalmente encontrei a linguagem que fala diretamente para corações e mentes das pessoas, mesmo sendo um assunto árido e sem graça, verifiquei que com o talento e a competência demonstrados pela equipe da Confraria dos Atores é possível com qualquer tema fazer rir e fazer pensar.
Minha esperança é que, diante das solicitações de novas apresentações, tanto em Cuiabá como em cidades do interior, a consciência sobre esse problema aflore na sociedade para se mobilizar contra esse estado de coisas e de quebra tenham momentos de descontração e alegria, desfrutando do extraordinário talento dos atores da Confraria no palco.
Gostaria ainda de deixar registrado meus sinceros agradecimentos à Confraria dos Atores por ter acreditado nessa idéia e ter se dedicado na realização de um trabalho tão bem feito.
Vale registrar também o apoio incondicional da OAB/MT ao trabalho e a coragem das empresas e entidades empresariais que fizeram estampar suas logomarcas como patrocinadores do evento. Digo coragem porque sabemos que, neste estado feudal em que estamos inseridos, estão sempre prontos para retaliações e perseguições contra aqueles que contrariam seus interesses pessoais e ideológicos.
Finalmente gostaria de disponibilizar meu contato e da Confraria dos Atores para empresas, entidades ou pessoas interessadas em promover uma apresentação da peça “Nem vem que não tem” e dizer, apesar de ser suspeito, que vale a pena!

*Marcos Relvas é advogado do Escritório Relvas & Associados Advocacia, Presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB/MT e Presidente da Associação Mato-grossense de Contribuintes.
Email: marcos@relvas.adv.br
Fone: 65 – 3023-4070
Confraria dos Atores – contato: Jan Moura – fone: 65 8407-1184

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

SOBRE PARAFUSOS E CÂMARAS TEMÁTICAS

Assinam esse artigo: Espaço Cubo, CUFA, Wander Antunes, Volume, Confraria dos Atores e Movimento Panamby

Às vezes somos levados a pensar que grandes obras de arte são produzidas sem nenhum esforço por parte de seus criadores, esses seres geniais. E temos essa percepção porque, muitas vezes, seus autores são os primeiros a negar qualquer nível dele em suas realizações. Geralmente estão enganados, ou fazendo charme, porque, vamos combinar?!, nada de bom acontece sem que algum nível de esforço tenha sido empregado em algum momento. Mas o que de fato acontece é que quase sempre, dada à paixão envolvida, seu realizador nem percebe o quanto investiu, o quanto se superou para chegar ao resultado de um determinado trabalho. Coisa de quem faz o que gosta.

E se o mundo está repleto de grandes obras desenvolvidas individualmente também há grandes obras empreendidas por um coletivo, embora muitas vezes, por uma enorme injustiça, ela não seja percebida como tal. Uma grande obra coletiva é essa que os artistas cidadãos vêm realizando em Mato Grosso. Eles têm suado a camisa para levar boa música, bom teatro, boa literatura, bom cinema, a leveza da dança, para levar alegria e reflexão, para ampliar os horizontes, enfim, de todos os que vivem nesse estado. E, no entanto, a importância e alcance de seu projeto estético-social muitas vezes não é percebida, não é defendida e não é compreendida.


E essa incompreensão ocorre, muitas vezes, por parte daqueles que têm o dever de perceber e ampliar o alcance social dessa grande obra coletiva, até por conta dos papéis que assumiram, das posições em que se colocaram. Posições pelas quais quase sempre lutaram arduamente, mesmo quando alegam tê-las assumido quase à revelia, apenas para atender ao tantas vezes evocado clamor popular. Que nada! Em 99% dos casos o que fizeram foi suar a camisa para ocupar posições de mando. E quem suou a camisa para obter o poder de tomar decisões em nome de uma comunidade perde o direito à incompreensão, perde o sagrado direito à ingenuidade e à ignorância. Suas decisões trazem conseqüências, boas ou nefastas para o coletivo. O que não significa dizer que não tenham o direito de errar – que é humano – aqui e ali, quer dizer que precisam ser bons ouvintes, que devem migrar do erro pro acerto o mais rápido possível. Para acertar mais e errar menos é preciso ter apoio, aprender com a experiência do outro. Ninguém sabe tudo.


Eventualmente, na vida privada, o indivíduo que se especializou em uma determinada função pode até se dar ao luxo, o que quase sempre se revela má idéia, de se beneficiar menos da experiência dos outros. “Eu faço parafusos muito bem feitos, com eles pago meu caviar e ponto final, ninguém tem nada com isso”, podem dizer e ir tocando suas vidas. Na vida pública não! O personagem que se proponha a ocupar esse espaço não pode se dar ao luxo de entender só de parafusos. Por isso quem ocupa espaços públicos deve cercar-se de boa assessoria. E pra além dela, recorrer àqueles membros da comunidade que possam contribuir para a compreensão de um determinado tema.


A Assembléia Legislativa de Mato Grosso fez isso ainda há pouco, quando convocou uma Câmara Temática de Cultura para “estabelecer um canal de diálogo entre os governos municipais, estadual e federal, visando à estruturação de um planejamento voltado para o fortalecimento da política cultural do estado, respeitando as características de cada município”. Entretanto, seja por questões regimentais, seja por não ter permitido assento a um representante indicado pela comunidade cultural, a AL, também conhecida como “Casa do Povo”, não abriu espaço nessa câmara temática para as valiosas e generosas contribuições que a comunidade cultural poderia oferecer. E os cinco membros dessa câmara, três servidores da própria AL e dois outros indicados por deputados, fizeram, após uma série de oitivas, recomendações contraditórias, com destaque para a de número 6, totalmente desastrosa.


E porque essa apreciação aparentemente tão negativa do trabalho da câmara temática? Porque, para começar, a bela introdução, em parte, que abre o documento não parece ter sido escrita por quem fez as recomendações nele contidas. Convenhamos, quem constrói o pensamento reproduzido a seguir não poderia concordar com a recomendação de descontinuar ações culturais, feitas mais adiante pela câmara: “O século XXI nasceu com o desafio de ir além do reconhecimento antropológico da diversidade cultural como maior patrimônio da humanidade. Não se trata de abandonar a contínua tarefa de reafirmação deste princípio – trabalho constante de pesquisadores e educadores – mas de agregar a essa tarefa a urgência do enfrentamento de sua dimensão política e econômica. Para tanto, necessita-se fortalecer os conceitos que sustentam os discursos e transformam a palavra em ação, para que se consiga a transformação desejada”. E, de fato, uma rápida pesquisa no Google demonstrou que a parte constituída por idéias maiúsculas dessa introdução, como o trecho reproduzido acima, não pertence aos membros da câmara, fora fruto do velho e bom control C/control V. Ou seja, primeiro a gente copia, depois a gente cola – prática comum em trabalhos escolares realizados por alunos preguiçosos. E se por um lado não passa pela cabeça de ninguém afirmar que a câmara temática tenha sido preguiçosa, ou pretendeu que a reflexão de outro fosse tomada como sua, conclusão a que alguns podem chegar já que ela não citou a fonte, também é verdade que, e isso passa sim por nossas cabeças, ela foi de uma monumental deselegância ao omitir o autor do texto: o Prof. Dr. José Márcio Barros, da PUC mineira. E também é verdade que, uma vez não tendo o citado José Márcio Barros tomado parte nessa câmara, talvez seja melhor esquecermos a introdução, até porque ela parece pouco sintonizada com as recomendações propostas, bastante reveladoras daquilo em que seus membros parecem realmente acreditar, sobretudo a sexta delas: “Os Projetos aprovados não poderão ser contemplados no exercício subseqüente”. Uma recomendação em total contradição com outra feita pouco antes, a que propõe prioridade na “aprovação de projetos pela contribuição que os mesmos possam proporcionar ao desenvolvimento cultural de nosso Estado”. Mas a descontinuidade desses projetos no ano seguinte, mesmo quando seus autores entendam que eles devam ter continuidade – já que projetos aprovados não poderão ser ‘contemplados’ no exercício subseqüente – não equivaleria ao desmonte de ações capazes de proporcionar o desenvolvimento cultural em nosso Estado? A idéia é essa? Mato Grosso ganha com isso? Ou, fazendo uma leitura simplista e certamente equivocada da coisa, o que se quer é reduzir tensões, garantindo um rodízio de proponentes?


Essa proposição de descontinuidade não se aplica, parece-nos, às ações institucionais, como, a título de exemplo, as empreendidas pela UFMT – cuja coordenação cultural atualmente está sob o comando de Fabrício Carvalho, também membro da câmara temática a convite do deputado Alexandre César – que certamente consideraria uma violência a interrupção de suas temporadas de concertos sinfônicos ou de suas outras ações culturais de caráter continuado. Mas infelizmente, e talvez inconscientemente as recomendações da câmara temática traduzam isso, é como se fora do mundo institucional, hierarquizado e até, em não poucos casos, controlado politicamente, não houvesse proposição digna de continuidade. E tem! Sim, elas existem! Talvez excessivamente livres, dirão alguns. Que vulgares! Torcerão seus narizes os adeptos da elegância vazia. Mas que grau de controle exercemos sobre isso? Perguntarão outros, em seu secreto desejo de controlar o mundo. E a todos eles precisamos dizer que fora do mundo institucional existem proposições da maior importância em curso, cuja continuidade deve ser assegurada. E é preciso dizer que todas essas ações, quando analisadas em conjunto, constituem uma grande obra coletiva – uma ação meio que complementando outra.


Só que ao contrário dos grandes gênios, aqueles do começo deste texto, que ou não notam ou não admitem o grau de esforço que fizeram, os artistas mato-grossenses sabem o quanto lhes custa empreender suas ações, realizar suas obras. Dificuldades que não se manifestam no fazer em si – e quando se apresentam são bem-vindos desafios enfrentados com prazer, são um convite ao crescimento –, elas estão na já mencionada ausência de resposta daqueles que deveriam compreender a importância social de sua ação e apoiá-los. E eles só têm a lamentar que uma câmara temática (à qual parece faltar um parafuso, ou talvez algum esteja meio frouxo) se reúna e ao fim recomende a descontinuidade do apoio a suas ações, mesmo que elas tragam grande contribuição ao desenvolvimento artístico e cultural do estado.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CALANGO ENCENA - OFICINA CALANGO "TODO MUNDO É ATOR"

Festival Calango 2008 - Artes Integradas - Calango Encena
Por Dríade Aguiar Volume Comunicação Cuiabá-MT


O Festival Calango acabou de começar e já com uma das artes integradas: O Calango em Cena. A etapa que se refere às artes cênicas, com a missão de unir essa arte com a música, começou essa tarde com uma oficina de teatro para as bandas locais. Foi pra lá que eu fui, tentando entender como a Confraria Dos Atores – a companhia de teatro que estava ministrando a oficina – iria aproximar os dois tipos de palcos. Logo de cara já percebi a animação de todo mundo: Algumas pessoas do Coletivo Catraia, do Acre, e outras pessoas da Agência de Notícias do Festival que estavam lá só pra cobrir acabaram participando da Oficina, juntamente com alguns integrantes das bandas Los Bobs, Snorks, The Melt e Nithil.

Na oficina, tudo foi voltado pra relação da banda com o público, área que a Confraria – representada nesse dia por Benone Lopes e Karina Figueredo – domina, já que na maioria dos espetáculos o público sai com a sensação de que participou da peça. E esse conhecimento foi dividido de todos os jeitos: desde aprender a usar o tempo, às vezes curto, de maneira eficaz, passando por dicas para preencher todo o palco e chegando em como demonstrar o que você está sentindo de maneira correta pela linguagem corporal. Além disso, a oficina proporcionou às pessoas presentes aprender como controlar certos tiques corporais e como se portar em uma entrevista sem parecer nervoso, ou estressado.

A oficina foi finalizada com uma fala de todo os participantes e dos atores sobre a importância do saber se portar no palco. E em suma a oficina foi super divertida, regada à gargalhadas e improvisos inusitados.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Festa de lançamento reúne classe artística mato-grossense


O primeiro número da Revista Espetador já está nas mãos de músicos, atores, diretores de teatro e de cinema, produtores culturais, jornalistas e outros interessados que participaram da festa de lançamento de um dos únicos veículos de Mato Grosso especializado em cultura. E como disse o presidente da Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte (Coccar), o ator Jan Moura, a festa é a celebração do trabalho realizado. "Hoje a gente está dando um 'ufa', mas sabemos que agora é que começa o trabalho maior", comenta. A Coccar foi formalizada recentemente, mas se mostra audaciosa e incorpora um projeto que pretende tratar de cultura de maneira responsável e crítica, sem ser apenas um mural de eventos, provando que cultura não é apenas um artigo de luxo ou curiosidades, mas um assunto sério e lucrativo.

O cineasta Luiz Marchetti também marcou presença na festa e comentou que a revista está linda e merece continuidade. "Tomara que ela retrate a diversidade cultural de Mato Grosso e não se restrinja a um ângulo político, que nesse Estado costuma se tornar 'cultural' ", alertou. Marchetti completa dizendo que adorou o artigo da atriz e diretora Juliana Capilé publicado na sessão "Proscênio". Aliás, a diretora da Cia Pessoal fez uma rápida passagem pela festa. "O legal é que a Espectador vem preencher uma lacuna, sendo fundamental para o mercado cultural, atuando na divulgação do nosso trabalho" comentou. A Cia Pessoal está prestes a embarcar para fazer o circuito SESC Amazônia das Artes, percorrendo estados da região Norte do país.

O ator e diretor do Teatro Mosaico, Sandro Lucose, também prestigiou o lançamento e declarou a sua expectativa para a Espectador (com direito a trocadilho!). "Espero que as produções mato-grossenses tenham muitos motivos para anunciar na revista" comentou. Sobre a entrevista feita com ele e publicada na sessão "Camarim", Sandro diz que esse foi um dos primeiros reconhecimentos dos treze anos do Teatro Mosaico. "Nós ficamos muito gratos em ter esse motivo para fazer parte do primeiro número da revista", comemorou.

O movimento GLBT também se fez presente por meio de seu representante, Leonardo Henrique, que declarou ser um grande avanço uma revista como a Espectador ter em seu número de estréia uma máteria sobre a movimentação prevista para o mês de agosto. "Esperamos que a revista alcance o objetivo e cresça a cada edição. Que seja um sucesso!"

Por enquanto é isso pessoal.

Se deseja receber seu exemplar da Revista Espectador mande-nos um e-mail para contato@revistaespectador.com.br

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lançamento da Revista Espectador no MISC


Na sexta-feira, 1º de Agosto, acontecerá a festa de lançamento da Revista Espectador, às 20h, no MISC – Museu da Imagem e do Som de Cuiabá. Além da distribuição de exemplares da revista, o lançamento contará com diversas atrações: a música ficará por conta de DJ Taba e DJ Rodrigo Farinha. Haverá ainda uma apresentação de Taty Baracaty, personagem clássica e impagável do ator Maurício Ricardo. A cerveja será vendida por apenas R$ 1,50.

Revista Espectador

A Revista Espectador nasceu de um núcleo de produção da Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte (COCCAR). Veículo de comunicação especializado em cultura no estado, a Espectador, de maneira responsável e crítica, tratará de cultura sem ser apenas um mural de eventos, provando que cultura não é apenas um artigo de luxo ou curiosidades, mas um assunto sério e lucrativo. A sustentabilidade da revista será pautada na publicidade veiculada junto aos conteúdos.

Trazendo o que há de melhor na cultura local, a revista pretende ser um ponto de encontro para quem procura informação sobre eventos artístico-culturais. Pensando dessa forma, e antenada com as discussões sobre internet e novas formas de distribuição de informação, a revista também disponibilizará todo seu conteúdo na internet, ampliando seu conceito de distribuição, chegando a locais e pessoas que não encontrarão o formato físico da revista para leitura.

Pensando de maneira cooperativa, a revista se alimentará de diversos coletivos de comunicação alternativos. Filiada à Mídias Integradas Cuiabanas (MIC), a revista conta com a colaboração de diversos produtores de conteúdo, membros de coletivos de arte e comunicação. Provando, dessa forma, que é possível fazer uma comunicação alternativa, inteligente e conectada com o que vem sendo discutido para o mercado de comunicação do país.

Planejada de forma estratégica, a Revista Espectador entrará no mercado cultural de Cuiabá gratuitamente, com uma tiragem inicial de 10.000 exemplares mensais. Somado ao conteúdo eletrônico, disponibilizado pelo site revistaespectador.com.br, a revista abrangerá diversos leitores da baixada cuiabana.

Confira na primeira edição:

• Matéria de capa sobre o Festival Calango, um dos maiores festivais de artes integradas independentes do país;

•Entrevista exclusiva com Sandro Lucose, diretor da Cia. Teatro Mosaico, que comemora treze anos de trabalho;
• Conheça o funcionamento de um dos coletivos mais atuantes do estado – referência em ações de responsabilidade sócio-cultural –, a Central Única das Favelas (CUFA);
• O maior festival de cultura popular da região Centro Oeste: o Festival Cururu e Siriri de Cuiabá, que na sua sétima edição se solidifica como um marco na preservação de manifestações riquíssimas das tradições de nosso estado;

• Artigo de Juliana Capilé, diretora da Cia. Pessoal de Teatro, que trata do avanço das artes cênicas e da repercussão da Mostra Curto-Circuito na capital;

• Na coluna intitulada Debate, um artigo manifesto assinado por diversos artistas que discutem o perfil dos nossos representantes políticos e questionam a construção da nova Lei de Cultura do Estado.

Tudo isso, e mais, a partir de agosto, na Revista Espectador.

COCCAR

Nascida de discussões dentro do Fórum Permanente de Cultura de Mato Grosso, a Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte (COCCAR) é uma associação autônoma de artistas que se uniram voluntariamente para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente gerido. Além disso, a COCCAR é um grande fórum de debates e formação político-cultural. A cooperativa conta atualmente com membros de diversas manifestações artísticas.

Serviço

Lançamento da Revista Espectador

Data: 01/08 – sexta-feira
Horário: a partir das 20h
Local: MISC, na Rua Voluntários da Pátria, nº 75, esquina com Rua 7 de Setembro
Atrações: DJ Taba, DJ Rodrigo Farinha, Taty Baracaty e distribuição da revista.
Informações:
(65) 9227-6081 – Silvana Córdova
(65) 3025-4109 – MISC
contato@revistaespectador.com.br

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Fico feliz em ver que você se foi

Primeiro curta-metragem independente gravado em vídeo pelo publicitário Severino Neto, que marca o nascimento da NAVI - Núcleo de Audiovisual Independente.

O confrade Benone Lopes e os atores Augusto e Elaine, da trupe Arte Negus, interpretam os personagens do curta. O resultado ficou muito bacana, confiram:

Parte 1


Parte 2

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Calango Em Cena

Os teatreiros marcarão presença na próxima edição do Festival Calango, um dos maiores festivais de música independente do Brasil.
O Calango Em Cena, braço das Artes Cênicas no festival, contará com duas oficinas da Confraria dos Atores, confira:


OFICINA CALANGO JOVEM ATOR

Uma oficina para atores e atrizes iniciantes, voltada especialmente para o público infanto-juvenil. A proposta é aplicar técnicas e exercícios de expressão, interpretação, improvisação, voz e direção.

Público-alvo: Adolescentes de 12 a 16 anos
Vagas: 20
Carga-Horária: 3h

OFICINA CALANGO TODO MUNDO É ATOR.

Utilizando de técnicas teatrais, a Confraria dos Atores levará até músicos, artistas visuais performáticos, profissionais de produção, professores, etc, um pouco de exercícios de relaxamento, descontração e estímulo à desinibição.

Público-alvo: Músicos, professores, performers, etc.
Vagas: 20
Carga-Horária: 3h

Veja mais eventos do Calango Em Cena aqui!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Minhocão do Pari na 2ª MITI

Jan Moura em apresentação de 31/05/08 no SESC Arsenal

O espetáculo Minhocão do Pari foi selecionado para participar da 2ª MITI (Mostra Internacional de Teatro Infantil) que ocorrerá em outubro em Cuiabá.
Em breve divulgaremos por aqui o local e a data de apresentação.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Vem aí... Revista Espectador



O mercado cultural vai ganhar um veículo a mais: a Revista Espectador. Usando uma linguagem diferente de tudo o que já foi feito até hoje dentro do segmento, a Revista Espectador levará ao público uma agenda detalhada dos principais eventos artístico-culturais realizados na Grande Cuiabá.
Com lançamento em agosto, a revista contará com uma tiragem inicial de 10 mil exemplares e circulará de graça por toda a capital, numa periodicidade mensal. Seu diferencial será a distribuição em pontos estratégicos, visando atingir tanto o público local quanto turistas, com o objetivo de divulgar e difundir os trabalhos artísticos desenvolvidos por artistas da região.
Elaborada por membros da classe artística de nossa capital, que se uniram voluntariamente para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, a Revista Espectador conta com o apoio logísitco da COCCAR – Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte. Colunistas e colaboradores especializados traçarão um panorama do que há de melhor na cena cultural para informar o público e promover o surgimento de novos espectadores. A revista focará na divulgação de produções cênicas, musicais, áudio-visuais, literárias e arte-visuais dos artistas e coletivos mais atuantes do estado. Além disso, a revista trará entrevistas exclusivas e artigos de personalidades de destaque no meio artístico e político-cultural. O leitor também terá espaço garantido para expressar suas opiniões, críticas e sugestões.
Cuiabá tem experimentado nos últimos anos um fervilhar de produções artísticas pautadas na qualidade. Profissionais, novatos ou experientes, se arriscam na difícil tarefa de produzir, divulgar e realizar suas propostas artísticas. Existe hoje um número significativo de festivais de música, teatro, lançamentos de livros, exposições, vídeos e diversas outras iniciativas que atendem à demanda de alunos, professores, profissionais e públicos em geral, todos ávidos por cultura e diversão. Nomes consagrados de outros estados, e grandes produções nacionais contam com bons orçamentos e eficientes planos de marketing, garantindo seus espaços na grande mídia. Já os empreendimentos locais ainda carecem de divulgação mais eficiente, ficando muitas vezes ainda restritos ao boca-a-boca. O surgimento de um veículo destinado à promoção desses trabalhos vem atender à demanda de um público sedento de arte e cultura, mas que ainda não tem pleno conhecimento dos mais variados eventos produzidos em Cuiabá.
Confira, a partir de agosto, a Revista Espectador e tenha acesso a mais nova e completa agenda de eventos de variados tamanhos, intenções e formatos, para todos os públicos e todos os gostos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Fotos - Nem Vem Que Não Tem

O espetáculo foi um sucesso. Superamos todas as nossas expectativas, com a casa lotada entramos no palco e nos divertimos muito. E o que é melhor, ainda teve sessão extra. Ufa!

Confira algumas imagens do espetáculo:









segunda-feira, 9 de junho de 2008

NEM VEM QUE NÃO TEM


Data: 10/06/08
Horário: 20h
Local: Teatro do SESC Arsenal
Entrada Franca -
Até o final de Hoje nos seguintes locais:
- CDL (Getúlio Vargas)
- Lojas Decorliz
- OAB
Ou com com 1 hora de antecedência.
(ingressos limitados a 250 lugares)
Confira abaixo mais informações sobre o espetáculo.

Sobre o Projeto
O Escritório Relvas & Associados - Advocacia e a Associação Matogrossense de Contribuintes tem a honra de realizar este espetáculo em parceria com a Confraria dos Atores. A partir de um argumento do presidente da AMC, o advogado Marcos Relvas, a companhia mergulhou num processo de pesquisa sobre a rotina de procedimentos e dificuldades que os micro-empresários enfrentam quando decidem abrir seus próprios negócios.
Dessa pesquisa surgiu o espetáculo "Nem Vem Que Não Tem", comédia crítica que conta a história de João da Silva, um cidadão honesto que tenta abrir sua própria loja de confecções.
Além de fazer rir, o espetáculo visa chamar a atenção de empreendedores e agentes públicos em geral sobre o problema da burocracia no Brasil que inibe as iniciativas e forças de trabalho, freando o crescimento e a geração de novos empregos e renda. A alta carga tributária e o descaso dos agentes públicos pelas nossas empresas são fatores que sugam energia e dinheiro da atividade produtiva e faz com que um país com vantagens comparativas tão significativas não cresça como outros que dispões de muito menos recursos naturais e potencial de trabalho.
Esse projeto não visa desestimular os empreendedores que em muitos casos desconhecem essa realidade e se iludem com seu próprio negócio, mas alertá-los do problema e conclamá-los para lutarem contra esse obstáculo que emperra o poder criativo e de trabalho do povo brasileiro.

AMC
A Associação existe formalmente há 4 anos tendo sua atividade limitada por falta de apoio, contudo através do trabalho persistente e obstinado de seu presidente, o advogado Marcos Relvas e a equipe de seu Escritório Relvas & Associados - Advocacia, tem procurado realizar ações que possam sensibilizar os contribuintes e agentes públicos que as empresas brasileiras e seus empreendedores, em especial o pequeno e médio empresário, precisam ser respeitados tanto na forma como ele tratado pelos órgãos públicos como no quanto é tributado pelo nosso sistema tributário injusto e complexo.
Dentre as atividades que a Associação desenvolve e/ou pretende desenvolver estão as seguintes:
1) Denúncia na mídia em geral sobre os abusos que são cometidos pelo fisco diuturnamente contra os contribuintes, especialmente empresas, tanto na forma de atos administrativos ilegais e inconstiucionais como na nas atitudes de seus agentes.
2) Campanhas publicitárias demonstrando propagandas enganosas dos governos de todas as instâncias sobre tributos e suas aplicações, incluindo a conscientização sobre quanto cada cidadão paga efetivamente por qualquer produto ou serviço e quanto está embutido de tributos sem o devido retorno para a sociedade.
3) Instalação do Serviço de Proteção ao Contribuinte com site já pronto para receber por telefone ou pela internet reclamações sobre atendimento nos órgãos públicos ou sobre cobranças indevidas de tributos.
4) Mobilização de advogados, contadores, economistas e administratadores para identificar os efeitos maléficos da alta carga tributária propondo soluções tanto para o município, estado e união, impetrando ações coletivas ou ação popular contra abusos de órgãos ou agentes públicos.
5) Viabilização do convênio firmado com a faculdade de Direito da Universidade Federal para que alunos do Núcleo de Prática Jurídica tenham a oportunidade de estagiar durante o curso com o Direito Tributário atendendo as reclamações e promovendo ações oriundas do Serviço de Proteção ao Contribuinte.

domingo, 25 de maio de 2008

Na beira do rio...

Pacu, pintado, piranha, piavuçú, cará,
Bagre, lambari, pacupeva, piraputanga,
Traíra, cascudo, dourado e curimbatá...

Eu cheguei de canoa
no rio Cuiabá

E põe a isca no anzol
Roda, roda, roda linha
Chapéu pra tapar o sol
Está pronta a pescaria.


(Música: Pescaria)

Seo Joãozinho mais o compadre Zezinho indo pescar... Como será o encontro de Guido e Dina com esses pescadores?

Descubra no espetáculo Minhocão do Pari:
Data: 31-05-08
Local: SESC Arsenal
Horário: 17h

O rio Cuiabá nos palcos e na imaginação!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Dona Guida

Eu moro na ribanceira

Aqui do rio Cuiabá

Eu sei dessas simpatias

Dessas noites de luar

Sei de coisas dessa vida

De deixar cabelo em pé

Me chamam de dona Guida

E conto para quem quiser


(Trecho do Rap da Dona Guida)



Dizem que Dona Guida é a mulher mais velha de Cuiabá e que só ela pode ajudar Guido e Dina a abrir o livro encantado que conta a história do Minhocão do Pari. Será que ela poderá mesmo ajudá-los?


Não perca as aventuras de Guido e Dina no espetáculo Minhocão do Pari.

Data: 31/05 (sábado),

Horário: 17h

Local: SESC Arsenal.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Guido e Dina

Cena de Minhocão do Pari em apresentação do dia 26/01/2008.


Guido, interpretado por Jan Moura, é um menino muito divertido, porém tem medo até de sua sombra. Sua amiga Dina, interpretada por Karina Figueredo, é uma menina curiosa e inteligente.
Um misterioso livro que foi da tataravó, que passou para a bisavó, que passou para a avó, que passou para a mãe de Dina e que agora pertence aos garotos (ufa!), promete revelar a origem do lendário Minhocão do Pari. Só há um pequeno problema: o livro tem um encantamento e não abre de jeito nenhum!
Não perca as aventuras de Guido e Dina na tentativa de abrir o livro encantado no dia 31/05 (sábado), às 17h, no teatro do SESC Arsenal.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Festival Palco Giratório

Karina e Dona Guida na varanda de sua casa.

O Festival Palco Giratório - maior Festival de Artes Cênicas do País - está de volta ao SESC Arsenal e, apresentará durante todo o mês de maio espetáculos que, fundamentados na pesquisa como base de criação e desenvolvimento, primam por trabalhar a educação dos sentidos para a formação de público. De 03/05 a 01/06, serão exibidos espetáculos de vários estados do país, além de produções locais.

A Confraria dos Atores participa do festival com o espetáculo infantil Minhocão do Pari. A peça será apresentada no dia 31/05 (sábado), às 17h, no teatro do SESC Arsenal. A entrada é apenas R$ 8,00.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Confraria dos Atores no Curto Circuito

Confrades em concentração antes da apresentação na Mostra Curto Circuito.

A primeira edição da Mostra Curto-Circuito de Teatro, que reuniu 18 companhias de teatro em apresentações por diversos pontos de Cuiabá, numa comemoração ao aniversário da cidade, chegou ao fim ontem.
O Curto Circuito surgiu das discussões dos teatreiros que vem se reunindo periodicamente, desde o ano passado, no Movimento de Teatro. A Confraria dos Atores se orgulha em fazer parte deste fórum que tem por objetivo fortalecer o segmento teatral em nosso estado, planejando e executando ações que resultem no desenvolvimento e expansão de um mercado profissional de teatro.
A Confraria dos Atores trabalhou intensamente na mostra. Participamos com uma apresentação do espetáculo "Outros Quintanas" na Praça Santos Dumont e também integramos a equipe de produção do Curto Circuito. Dessa forma pudemos acompanhar todo o andamento do projeto desde seu planejamento, além, é claro, de estreitar relações com as outras companhias participantes.
Pudemos, com essa experiência, constatar o quanto o mercado teatral em Cuiabá está forte. A cidade conta hoje com uma grande diversidade de artistas e espaços para apresentações. O público respondeu positivamente, comparecendo em peso nas apresentações e adquirindo camisetas da mostra. Ao final das peças, as pessoas pagavam a quantia que pudessem ou achassem que a peça merecia, num sistema nomeado "pós-pago". As ótimas arrecadações do pós-pago demonstraram a satisfação do público cuiabano em relação às produções.
A Confraria dos Atores está super satisfeita com esse trabalho e deseja agradecer Mazé, Silvana, João Manuel e Eduardo, nossos companheiros da equipe de produção, pela grande parceria.
E contem conosco para as próximas edições da Mostra Curto Circuito de Teatro. O espetáculo não pode parar!

Outros Quintanas, na Praça Santos Dumont, em 19 de abril de 2008.

domingo, 27 de abril de 2008

Ju

Juliane Grisólia no espetáculo Outros Quintanas

Neste mês, o confrade Emanuel Vitor teve que fazer uma viagem inadiável para Brasília. Mas como os compromissos da companhia não param, convidamos a musicista Juliane Grisólia para substituí-lo nas apresentações de abril.
A Ju participou das apresentações dos espetáculos "Outros Quintanas" na Mostra Curto-Circuito, "A Via Crucis do Corpo" no projeto Poesia, Versos e Cordas e de diversas intervenções poéticas durante a Mostra SESC de Leitura e Literatura. Além disso tudo, ela está sempre por perto pra quebrar um galho enquanto trabalhamos na produção da Mostra Curto-Circuito de Teatro.
A Confraria dos Atores agradece imensamente a essa musicista talentosa por todo apoio e pela grande amizade.
Valeu Ju!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Clarice Lispector



"Clarice tem algo raro, a beleza estranha, diferente da brasileira, que se junta ao talento, também fora do comum, um talento estranho, indagador de coisas que não tem respostas. Vai ser assim pro resto da vida."

Ferreira Gular




A Confraria dos Atores apresenta:

A VIA CRUCIS DO CORPO

Data: 23/04/2008 (Hoje!)
Horário: 15h e 20h
Local: SESC Arsenal
Entrada franca

sábado, 19 de abril de 2008

DESUTILIDADE POÉTICA - CIA PORRADA DE TEATRO




A poesia de Manoel de Barros inspira o espetáculo “Desutilidade Poética”, será encenado neste sábado (19) pela Cia Porrada de Teatro. A apresentação integra a Mostra Curto Circuito de Teatro e ocorre às 20h no Museu da Imagem e Som (Misc). A entrada é gratuita.

A proposta do grupo é promover uma intimidade com o espectador, mesclando teatro, poesia e música no espetáculo. É um musical baseado em poesias de Manoel de Barros, a peça tenta provocar no público a mesma sensação da poesia do autor, que brinca com a linguagem e tem uma forma própria de descrever.


”A Cia Porrada propõe um cenário que é uma espécie de cozinha onde o ator procura instigar os sentidos do espectador. A proposta de mostrar que a poesia também emana do lixo e da preparação de alimentos e bebidas”, explica o ator Mauricio Ricardo, idealizador do espetáculo. A música cênica é de Raul Fortes e a iluminação, de Emanuel Vitor.

Cia Porrada de Teatro
Data: 19/04 (sábado)
Horário: 20h
Local: MISC - Museu da Imagem e Som
Entrada Franca


Curto-Circuito



Hoje tem apresentação do espetáculo Outros Quintanas na Mostra Curto-Circuito de Teatro. Não perca!

Local: Praça Santos Dumont
Horário: 17h
Entrada franca


Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

Mario Quintana

quinta-feira, 17 de abril de 2008

MOSTRA SESC DE LEITURA E LITERATURA

A Via Crucis do Corpo, com as atrizes Karina Figueredo e Talita Figueiredo.

A Confraria dos Atores está participando da Mostra SESC de Leitura e Literatura que acontece de 15 a 31 de abril no SESC Arsenal. O projeto conta com oficinas, mesas redondas, espetáculos, exposições e cinema. Todas as atividades são gratuitas.

Ontem iniciamos nossa participação no evento com uma intervenção poética. Levamos um pouquinho de Mario Quintana, tema de nosso espetáculo Outros Quintanas, para o público da chopperia que nos acolheu com muita descontração. Nossas próximas intervenções serão nos dias 17, 18, 24 e 26, às 19h30.

Também durante a mostra, apresentaremos o espetáculo A Via Crucis do Corpo, dia 23 de abril, às 15h e às 20h. Neste espetáculo a Confraria dos Atores trabalha, em contos belos e grotescos, a dicotomia da existência e a exasperação do corpo feminino presentes na obra de Clarice Lispector.

Confira a programação completa da mostra: http://www.fecomercio-mt.com.br/
Informações: 3616-6928

domingo, 13 de abril de 2008

ACOMPANHE O CURTO-CIRCUITO DE TEATRO





Olá amigos da Confraria dos Atores, durante a mostra Curto-Circuito de Teatro, vamos estar voltados totalmente para lá... então acompanhe nosso trabalho pelo...




segunda-feira, 7 de abril de 2008

ATENÇÃO, ATENÇÃO!!! O TEATRO ESTÁ CHEGANDO





É a Mostra Curto-Circuito.


Projeto que nasceu da integração e interlocução entre as principais companhias teatrais de Cuiabá e hoje denominada Movimento de Teatro, cujo objetivo principal é descentralizar e facilitar o acesso de comunidades ao produto artístico, promovendo consequentemente, o surgimento de novos espectadores e estimulando a fruição e surgimento de uma nova safra de profissionais das artes cênicas.


Essa é a oportunidade de assistir a primeira ação promovida pela Cooperativa de Comunicação Cultura e Arte e que, como o próprio nome diz, irá gerar uma descarga de energia da melhor qualidade. A ação conta com a parceria da Prefeitura de Cuiabá, através da Secretaria Municipal de Cultura, que enxergou rapidamente a força de um novo movimento de profissionais mais conscientes e amadurecidos em prol de uma cultura mais rica, diversa e acima de tudo, consciente de seu papel perante a sociedade.


Através da Mostra Curto-Circuito, a população verá o que de melhor tem sido produzido na região quando o assunto é teatro. Atores, comediantes, mímicos e artistas circenses, se apresentarão em uma diversidade de lugares durante o mês de Abril, promovendo uma verdadeira festa para o povo cuiabano e o que é melhor, em uma ação totalmente aberta, que contará com uma nova forma de conscientização e valoração do trabalho artístico, denominado como – pós-pago – ou seja, a população determina quanto vale o espetáculo e poderá contribuir, ao final, com aquilo que achar merecido.


A Mostra Curto-Circuito de Teatro é uma homenagem a Cuiabá e a todos aqueles que aqui nasceram ou escolheram esta terra como sua.


Que comece o espetáculo!!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Aniversário de 289 anos de Cuiabá promete surpreender população




Ana Cristina Vieira
Assessoria-SMC

Uma programação intensa, repleta de boas notícias. Assim será o mês de abril, quando se comemora o aniversário de 289 anos de Cuiabá. Na próxima quinta-feira, dia 3, a Prefeitura de Cuiabá divulga a programação do aniversário, no Salão de Eventos do Parque Tia Nair. Durante o mês, diariamente uma série de ações que trazem mais qualidade de vida e desenvolvimento para aqueles que escolheram a cidade verde para construir suas vidas serão apresentadas.


No roteiro da cultura, exposições "Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuyabá", acervo do Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc), nos três shoppings da cidade: 3 Américas, Pantanal e Goiabeiras, reunindo imagens da capital de outrora, do presente e projetos arquitetônicos futuros; e a mostra nacional "Oscar Niemeyer", no Museu do Morro da Caixa D Água Velha.


Na sexta, dia 4, a 2ª Festa do Peixe, Cultura e Turismo de Cuiabá na comunidade São Gonçalo Beira Rio, com direito a baile e premiação para o maior comedor de peixe.


Cuiabá será presenteado com o maior show gospel da história do Estado, Diante do Trono – Ministério de Louvor, que promete reunir aproximadamente 70 mil pessoas no Estádio Verdão, no dia 5 de abril. Na manhã de sábado, tem Macro Seminário em Gestão de Cidades, das 7h30 às 12h00, no auditório do estacionamento da UNIC/Beira Rio, com participação de referências no setor e ainda apresentação da primeira 1ª Turma Oficial do Brasil em nível de Pós-graduação "Lato Sensu" em Gestores de Cidades-Unic-Cuiabá-MT.


A Agenda da Central Única das Favelas Mato Grosso (Cufa) está recheada de oficinas, tardes culturais privilegiando o hip hop, break, batalhas de MC. O teatro vai percorrer a cidade verde, invadindo praças e contagiando as comunidades com o lúdico, trazendo estímulo para a imaginação e fazendo sonhar pelo projeto Curto-Circuito.


Na Revirada Cuiabana, que se inicia a meia-noite do dia 7 para o dia 8, começa uma maratona de cultura, com abertura comandada pela cantora Vanessa Camargo, parabéns e o tradicional bolo. Durante 24 horas, oficinas de poesia, artes circenses, pintura, apresentações teatrais, feira de artesanato, de gastronomia, shows. Enfim, atividades para toda a família, gratuitas, no Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro. Também no dia 8, o tradicional Desfile Cívico, com participação de fanfarras, escolas municipais, grupos de siriri, pela manhã na Avenida Getúlio Vargas, e a tarde no Jardim Industriário.


O professor Benedito Pinheiro de Campos lança no dia 15 de abril, o livro "Aos Meus, um poema", em coquetel na Galeria de Artes do Clube Feminino.A programação completa pode ser acessada no site da prefeitura de Cuiabá. Confira e programe-se!


Mais Informações:

3052-7490

quarta-feira, 26 de março de 2008

Enfim.. última apresentação




Bem, é muito díficil atualizar o blog todos os dias com tanta coisa para se fazer por aqui. Hoje foi nossa última apresentação no Festival de Curitiba 2008 e saímos daqui com a certeza de um trabalho cumprido e com o melhor vários comentários positivos sobre o espetáculo e mais 2 convites para outros festivais.

Essa é uma das caracteristicas fundamentais do festival, ser vitrine para curadores de todo o país que selecionarão os melhores espetáculos para continuar no circuito de festivais.

Claro que sempre há algumas dificuldades.. mas nada comparado a essa satisfação de ter feito o que tinhamos que fazer.

Misto de alegria e cansaço é isso que corre no nossos corpos agora.

Logo estaremos em Cuiabá, enquanto isso vamos aproveitar o festival..

Té mais.