sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

CULTURA: ESTRANHO?



Do Fórum Permanente de Cultura

Publicado no jornal Folha do Estado no dia 21 de dezembro de 2008

Gostaríamos de esclarecer uma nota veiculada no Circuito Fechado (Jornal Folha do Estado), no último dia 20, quando a um momento diz que cansou “estranhamento” a ausência do nome de um possível candidato para ocupar a pasta estadual da cultura, na lista tríplice votada em reunião ordinária do Fórum Permanente.

Primeiro é necessário mencionar que o Fórum Permanente Mato-grossense de Cultura nasceu há mais de 15 anos com a missão de ser o espaço democrático de discussão, deliberação e ação da comunidade artística do Estado.

O Fórum abriga artistas, produtores culturais e pesquisadores de todos os segmentos artísticos. E tem sido o principal instrumento da comunidade cultural na busca de uma política cultural justa, transparente e democrática para o Estado de Mato Grosso.

São conquistas fundamentais alcançadas via Fórum: a regulamentação da Lei Estadual de Incentivo à Cultura; a regulamentação da Lei que criou o Conselho Estadual de Cultura; as eleições diretas para Conselheiros Estaduais de Cultura e as Conferências municipal e estadual de Cultura.

Tradicionalmente o Fórum Permanente cumprindo seu papel de opinião pública, por ocasião da sucessão dos secretários da pasta de Cultura, se reúne, discute e torna pública sua sugestão com nomes de pessoas que têm o respeito da comunidade e a competência para ocupar esta importante pasta, como uma contribuição ao governo, vide o caso do atual Secretário Estadual de Cultura, João Carlos Vicente Ferreira e o Secretário da Cultura de Cuiabá, Mário Olímpio, ambos nomes indicados por listas tríplices do Fórum.

Os critérios utilizados foram: 1 – Participação nas reuniões do Fórum Permanente Mato-grossense de Cultura visando diálogo com a classe e o acompanhamento das demandas da sociedade.

2 – Participação nas conferências municipal, estadual, setorial e nacional de cultura.

Pois o Fórum entende que um agente cultural que se omita desses processos de construção de políticas públicas para a cultura, está despreocupado com as demandas da sociedade civil, portanto despreparado para encarar as responsabilidades que o cargo máximo da cultura estadual exige.

Após avaliação seguindo estes critérios foram listados de forma unânime os três nomes com maior legitimidade entre a classe para assumir a pasta, são eles:

Kelson Panosso que atua há 27 anos como professor, coreógrafo, gestor e produtor cultural, membro da Rede Cultural Mercosul, Conselheiro Estadual de Cultura (2005/06), delegado nas Conferências e membro atuante do Fórum Permanente.

José Paulo Traven é gestor e produtor cultural, produtor executivo de várias produções audiovisual, diretor fundador da Associação dos Profissionais de Cinema e Outras Tecnologias Audiovisuais – AMAV/ABD-MT, membro fundador da Associação dos Produtores Culturais de Mato Grosso, também diretor da Associação Brasileira de Documentaristas, Conselheiro Municipal de Cultura de Cuiabá (2003/05), Conselheiro Estadual de Cultura de Mato Grosso (2005/06), atual diretor do Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC e membro atuante do Fórum Permanente.

Toco Palma é advogado, gestor cultural, atual secretário-adjunto de Estado de Cultura e coordenador da 1ª Conferência Estadual de Cultura.

A participação dos nomes apresentados no desenvolvimento do atual processo cultural do Estado, justifica suas indicações. Sendo natural o Fórum, enquanto instância coletiva, apoiar pessoas e idéias, que primam por uma gestão participativa onde a pluralidade e a diversidade são ouvidas.

Esperamos que quaisquer dúvidas ou “estranheza” estejam esclarecidas, lembrando que o Fórum de forma democrática está sempre aberto e disposto ao diálogo.

O Fórum Permanente Mato-Grossense de Cultura.

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